segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

A que cheiram as nossas castas - Aragonez


  Aragonez

Talvez a casta com maior representatividade no Alentejo, o Aragonez é disputado entre Portugal e Espanha, sendo que a sua origem é efectivamente espanhola, onde responde pelo nome de Tempranillo (na região de Rioja). São-lhe conhecidas outras sinonímias, quer do lado de Espanha (Cencibel em La Mancha, Tinta de Toro em Toro, Tinto Fino em Ribera del Duero e Tinta de Madrid em Madrid), quer em Portugal, como é o caso do Dão e Douro onde é conhecida por Tinta Roriz e em Lisboa, onde responde por Abundante. Fazendo parte da maior parte dos encepamentos para o Vinho do Douro e Porto, revela-se uma casta de grande aptidão vitícola e enológica.
No Alentejo, o Aragonez faz parte da maioria dos encepamentos da região, manifestando as suas melhores características e capacidades produtivas. Abundante de nome e de produtividade o Aragonês agrada a todos, pela já referida capacidade produtiva, pela excelente adaptação ao clima e solos do Alentejo, retribui o berço, oferecendo-nos vinhos extremamente elegantes e frutados, macios, equilibrados e de elevada capacidade de guarda. Excelentes vinhos de lote mas, com um comportamento irreprimível em monovarietais onde, expressa a sua individualidade com aromas a ameixa madura, notas de especiarias e um ligeiro herbáceo, evoluindo para aromas de compotas, baunilha, café e fumo.

Adaptado de "Aromaster" para as castas portuguesas

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