quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

A que cheiram as castas portuguesas- Trincadeira


Marca presença em quase todas as regiões de Portugal mas, é no Alentejo sob o nome de Trincadeira e, no Douro onde lhe chamam Tinta amarela, que tem maior incidência.
Conhecida pelas dificuldades que apresentam anualmente a quem a produz, a Trincadeira, de cachos grandes e fechados é extremamente sensível à podridão, de folhas grandes e numerosas impede a circulação de ar ao redor do cacho, favorecendo o desenvolvimento do fungo. Trabalhosa mas, se bem conduzida, generosa, a Trincadeira privilegia solos pobres, escassez de recursos hídricos e vegetação condicionada. É sob estas condições que revela as suas potencialidades oferecendo-nos vinhos elegantes, equilibrados, de uma acidez perfeita, taninos equilibrados e exuberante de aromas a ameixa, amora e algumas nuances de vegetal. Pode dar corpo a vinhos de lote ou, se na seu apogeu, como monocasta marcante e, com grande capacidade de envelhecimento.

Adaptado de "Aromaster" para as castas portuguesas

Sem comentários:

Enviar um comentário