sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Vídeo - A agricultura


A importância da agricultura explicada de uma forma muito simples mas, bem elaborada, para que as nossas crianças aprendam desde cedo, que a agricultura é a base de sustentação da Humanidade.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

‘Grandjó’: marca de vinhos da Real Companhia Velha celebra 100 anos | Nota de imprensa


Rui Paula associa-se à efeméride e cria menu para jantar vínico no dia 20



·         É esta a marca de vinhos do Douro mais antiga do país

A marca de vinhos ‘Grandjó’, nascida na Granja de Ali e pertença da Real Companhia Velha, está de parabéns, uma vez que acaba de completar 100 anos, sendo por isso a marca de vinhos do Douro mais antiga do país. A Real Companhia Velha lançou o desafio e o Chefe Rui Paula aceitou: criar um menu vínico (1) em que as duas referências da marca – ‘Grandjó Late Harvest’ e ‘Grandjó Meio Doce’ – vão estar em destaque. O jantar acontece já na quinta-feira, dia 20 de Dezembro, no restaurante DOP, no Porto.

A escolha do Chefe Rui Paula não foi ao acaso… Surgiu porque é um homem do Douro com grande afinidade com a zona de Alijó: é natural do Porto, mas foi neste concelho duriense – nas férias passadas em casa da família – que desenvolveu, desde cedo, o gosto pela cozinha, influenciado pela forte ligação à sua avó materna e às comidas que esta preparava baseadas em receitas antigas e no uso dos produtos da terra.

Grandjó: uma marca com história e relevo para a região; um vinho nobre e peculiar

Embora a marca ‘Grandjó’ tenha sido registada em 1912, há registos “não oficiais” que indicam que a sua existência é anterior a esta data. No livro “Vinificação Moderna” (de Pedro Bravo e Duarte Oliveira), que data de 1925, é feita referência ao ‘Grandjó’ como existente desde 1910. Nesta obra é enfatizado o facto de o aparecimento deste vinho na região de Alijó ter sido uma ideia de grande mérito, pois é uma zona onde se produzem essencialmente vinhos brancos DOC Douro e alguns generosos (Porto e Moscatel). Sendo uma região não vocacionada para tintos – os mais consumidos e vendidos em todo o mundo – torna-se evidente a limitação que esta dependência trás à região. O ‘Grandjó’, nomeadamente o late harvest, é portanto um vinho de grande qualidade, nobreza e importância para esta região.

Pedro Bravo e Duarte de Oliveira concluíram mesmo que este néctar se pode equiparar ao Porto Vintage das terras mais prestigiadas do Douro, o que faz do ‘Grandjó Late Harvest’ o “Vintage das terras altas”!

A Real Companhia Velha é proprietária de uma significativa extensão de vinhas – que atinge os 160 hectares – na região de Alijó: a denominada Quinta do Casal da Granja. O nome ‘Grandjó’ surgiu por causa do nome do lugar onde são cultivadas as uvas que lhe dão origem: Granja de Ali.

A marca ‘Grandjó’ possui, actualmente, duas referências: meio doce branco e late harvest, sendo este último o mais parecido com o vinho original. O ‘Grandjó Late Harvest’ é feito a partir de uvas da casta Boal (sinonímia da francesa Semillon). As uvas são colhidas no final da época das vindimas, normalmente a partir de meados de Outubro [este ano as vindimas estenderam-se ao mês de Dezembro], após o aparecimento das primeiras chuvas de Outono. A ocorrência da precipitação conjugada com a topografia do local – planalto de Alijó, bem acima do rio Douro – favorece o aparecimento de neblinas matinais e elevada humidade relativa do ar, facilitando o aparecimento da podridão nos bagos. São efectuadas várias passagens nos seis hectares de vinha existentes, colhendo-se de cada vez apenas as uvas afectadas pelo fungo Botrytis cinérea – fenómeno natural vulgarmente designado por podridão nobre – que apresentam bagos de reduzido tamanho, fortemente desidratados e com elevada concentração de açúcares.

Na adega, obtém-se um vinho doce natural, glicérico, saboroso e longo, cuja fermentação não é terminada devido à riqueza de açúcares do bago. No nariz, salientam-se aromas intensos de alperce seco, passas, mel e uma nuance de madeira proveniente do estágio parcial em barricas novas durante oito meses. Na prova, o vinho enche o paladar com uma doçura volumosa que leva os sabores correspondentes ao nariz a um final de prova persistente. Pela graça de uma acidez forte esta combinação de néctar doce e cornucópia de sabores acaba por deixar o paladar refrescado e limpo.

A produção deste género de vinhos a nível mundial é muito reduzida, destacando-se a região de Sauternes, em França. Outras regiões produtoras de vinhos efectuados com uvas botritizadas são Tokay (Hungria), Reno e Mosel (Alemanha) e pequenas regiões da Áustria. Em Portugal, começam agora a aparecer mais produtos desta natureza.

(1)        
Jantar Vínico | 100 Anos ‘Grandjó’ | Restaurante DOP
Quinta-feira, dia 20 de Dezembro de 2012
Palácio das Artes, Largo de S. Domingos, 18, Porto

MENU
Fois gras | Grandjó Late Harvest
Sashimi de Dourada com molho cítrico | Grandjó Meio Doce branco
Sushi | Quinta de Cidrô Gewürztraminer branco
Barriga de Leitão com batata Galette e molho de cidra  | Carvalhas tinto  
A lima e os frutos vermelhos | Grandjó Late Harvest

Preço: € 50,00
Reservas: 22 201 43 13 | 91 001 40 41 | dop@ruipaula.com





Para mais informações, contactar, por favor:
Joana Pratas | Consultoria em Comunicação e RP
(joanapratas@joanapratas.com; 91 459 11 19 ou 93 779 00 05)

Quinta do Pôpa e Finkus Bripp preparam lançamento da 2.ª edição de ‘Lolita & Milf’ | Nota de imprensa


Dupla de vinhos criada para a “Wine on the Rocks | The Finkus Collection”


  • Um conceito inovador que está já a captar a atenção de novos mercados, para além do alemão e português

A Quinta do Pôpa – produtor duriense situado na encosta de Adorigo, no concelho de Tabuaço, que conta com a expertise do enólogo da Bairrada Luís Pato – foi a eleita como parceira para a criação da primeira colecção de vinhos próprios da “Wine on the Rocks | The Finkus Collection”, plataforma on-line de wine entertainment e venda de vinhos do designer e consultor criativo especializado em conceitos inovadores de vinhos. Depois do sucesso da primeira edição, está já a ser preparada a segunda, que será lançada em Março de 2013.

A ideia nasceu em 2011, durante uma conversa entre o criativo Finkus Bripp e o proprietário da Quinta do Pôpa, Stéphane Ferreira, tendo sido rapidamente “posta em marcha” e materializada com a criação da dupla ‘Lolita & Milf’. O lançamento da “Wine on the Rocks | The 1st Finkus Collection” aconteceu em Junho deste ano em Berlim, na The Dudes Factory, a galeria de arte do conhecido ilustrador e pop artist McBess, autor da imagem dos rótulos.

“Foi com enorme entusiasmo e um misto de adrenalina que desenvolvemos este projecto, que cruza valências e experiências distintas. Houve, desde logo, uma afinidade entre as duas partes e um reconhecimento da qualidade do projecto e vinhos da Quinta do Pôpa, o que é bastante gratificante até porque estamos ainda a começar.”, afirma Stéphane Ferreira.

‘Lolita & Milf’ são ambos tintos DOC Douro – a primeira edição é da colheita de 2009. São vinhos de lote que conjugam essencialmente Touriga Nacional, Tinta Roriz, Touriga Franca, Tinta Barroca, Tinto Cão e Vinhas Velhas. Desde sempre, o objectivo foi o de criar vinhos que surpreendessem pelo conceito, design, mas que acima de tudo não defraudassem na qualidade. São dois “draw wines” que apelam a um universo de lifestyle, urban style, mas que aliam a um “nice packaging” uma qualidade superior, qualidade essa que respeita e reflecte na íntegra o terroir que lhe deu origem.

O autor optou por fazer um paralelismo entre as características humanas e os descritores do vinho. A Lolita é jovem, fresca, explosiva e recta/objectiva. Já a sua mãe, a Milf, é mais madura e complexa, características que lhe conferem sabedoria e longevidade.

A primeira colecção foi limitada a 666 garrafas (de cada referência), todas elas numeradas. A política vai manter-se, mas as quantidades vão aumentar, até porque para além da Alemanha (país onde reside o autor do conceito) e de Portugal, existem já outros países interessados em comercializar os vinhos ‘Lolita & Milf’.


Sobre a Quinta do Pôpa:
A Quinta do Pôpa é uma janela sobre o rio Douro localizada em Adorigo, no concelho de Tabuaço, em pleno Alto Douro Vinhateiro. O nome e história desta Quinta simbolizam a realização de um sonho que tem passado de geração em geração, homenageando Francisco Ferreira, mais conhecido como Pôpa: o seu filho adquiriu parte da propriedade em 2003, mas hoje são os seus netos que estão à frente do projecto, com o objectivo de produzir vinhos de qualidade superior. Um projecto familiar que conta com a expertise do enólogo bairradino Luís Pato. Com uma área total de 30 hectares, dos quais catorze são de vinha (três de vinha velha com mais de 60 anos), composta por uma mistura de nobres castas tintas, todas de letra A. Na produção conciliam-se as técnicas mais sofisticadas com séculos de rigorosa tradição, como a vinificação através da pisa a pé em lagares de granito a uma temperatura controlada; e na construção  de uma marca com personalidade e qualidade, criada através da sua história e do casamento harmonioso entre a terra e o clima que o seu terroir tem para oferecer. O portefólio deste produtor duriense reúne as marcas Contos da Terra (branco e tinto), Preffácio (branco, tinto e rosé) e Pôpa (dois monovarietais – Tinta Roriz e Touriga Nacional; um Vinhas Velhas; e um vinho doce tinto). Para além do tinto de seu nome PaPo (ou Trepa, quando falamos do mercado internacional).


Para mais informações, contactar, por favor:
Joana Pratas | Consultoria em Comunicação e RP
(joanapratas@joanapratas.com; 91 459 11 19 ou 93 779 00 05)