quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

LIMA MAYER


AO SABOR DO … VINHO



LIMA MAYER … não há duas… sem três!







É costume dizer-se que… não há duas sem três, foi isso mesmo que aconteceu com os Vinhos Lima Mayer. Após verem o seu Petit Verdot ser considerado um dos cinco vinhos altamente recomendados pela revista Wine, é a vez do Lima Mayer Reserva 2007, trazer uma medalha para casa, este vindo do Brasil, o Reverva obteve 95 pontos na Vinhos Magazine, o que lhe conferiu o primeiro lugar, entre os vinhos do Alentejo e Algarve. Logo a seguir, o Lima Mayer, também da colheita de 2007, arrecadou a medalha de ouro no “China Sommelier Wine Challenge” em Shanghai, um dos mais importantes concursos de vinhos do país.
Boas noticias para esta adega, que vê agora reconhecido o seu trabalho, a sua dedicação e a vontade de fazer sempre mais e melhor. Surpreender o consumidor é a sua meta e o seu maior desafio, criar vinhos distintos, que surpreendam e que marquem pela sua personalidade.
Nascidos sobre os  rústicos solos do Alentejo, sob condições climáticas marcadas pelas elevadas temperaturas que marcam os meses de verão, a escolha criteriosa das castas, Cabernet Sauvignon, Petit Verdot, Syrah, Alicante Bouschet e Aragonês, conferem a estes vinhos um forte carater aromático, uma estrutura e personalidade  marcante.
Tudo isto acontece na Quinta de S. Sebastião, localizada a poucos kilómetros de Monforte, num Alentejo muito interior, onde a paisagem bucólica das vastas planícies, se insere num ambiente de pleno equilíbrio. A vinha instalada em pequenos talhões, alternam com o montado de sobreiros e azinheiras, de onde podemos avistar o voo dos pássaros ou os irrequietos veados que povoam a quinta.
Relativamente aos vinhos e, ao que podemos esperar da vindima de 2011, apraz-nos dizer que, o rosé já nasceu, o mais jovem do portfólio, vestido de cor cereja, é bastante fresco e aromático, exalando notas de morango e cereja, fazendo-nos antever uma boa companhia para os dias mais quentes. 
Pelos restantes vamos ter que esperar mais tempo. Os “Lima Mayer Reserva, Petit Verdot e Subsídio” só estarão disponíveis mais tarde, após o estágio nas barricas de madeira, que lhes irá conferir mais estrutura, mais elegância e uns agradáveis aromas abaunilhados, fumados, mais complexos e evolutivos.
Não resistimos em provar o Lima Mayer Reserva da colheita de 2007, vencedor de tantos prémios e merecidos elogios. Elaborado com as castas Syrah, Alicante Bouschet e Petit Verdot, este tinto estagiou 18 meses em barricas de carvalho francês, revelando na prova agradáveis aromas a frutos maduros, amoras e ameixa deixando sair algumas nuances de madeira. Na boca apresenta-se bastante encorpado, equilibrado, de taninos firmes. Os aromas de boca são bastante complexos, fazendo lembrar a baunilha, notas tostadas de café, algum achocolatado, revelando-se ainda mais agradável na boca que nos aromas. Com um final de boca bastante persistente, fazendo-nos crer que ainda apresenta excelentes capacidades de envelhecimento em garrafa.
Caracterizados pela sua elegância e equilíbrio, os vinhos revelam-se na sua generalidade, bastante aromáticos, estruturados, fruto de todo um trabalho cuidado, ao longo dos 20 hectares de vinha da quinta.
Poderá visitar a Quinta de S. Sebastião através do endereço www.limamayer.com ou, porque não, visitando-a pessoalmente!
                                                                                              
Até breve e… bons vinhos!

Patrícia Pereira Venâncio
www.janeladecheiros.blogspot.com
www.wix.com/janeladecheiros/janeladecheiros

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011





Monocastas e Vinhas Velhas da Quinta do Pôpa chegam ao mercado

  • Revista de Vinhos acaba de atribuir 17,5 pontos ao ‘Pôpa VV tinto 2008’

Acaba de chegar ao mercado a colheita de 2008 dos topos de gama da Quinta do Pôpa – produtor duriense situado na encosta de Adorigo, no concelho de Tabuaço, que conta com a expertise do enólogo da Bairrada Luís Pato. Falamos dos dois monocastas – ‘Pôpa TN tinto 2008’ (Touriga Nacional) e ‘Pôpa TR tinto 2008’ (Tinta Roriz) – e de um Vinhas Velhas, de seu nome ‘Pôpa VV tinto 2008’.

Embora muito distintos entre si, são vinhos que reflectem um “novo” Douro, mais elegante e equilibrado e cuja aceitação por parte do consumidor e da crítica está a sobressair. A Revista de Vinhos, por exemplo, acaba (edição de Dezembro) de atribuir 17,5 pontos ao ‘Pôpa VV tinto 2008’ – 17 ao Tinta Roriz e 15,5 ao Touriga Nacional –, que foi também distinguido com medalha de ouro no ‘Concurso Nacional de Vinhos Engarrafados 2011’ e de bronze no ‘International Wine Challenge 2011’ e no ‘Decanter World Wine Awards 2011’.

Na origem do ‘Pôpa VV tinto 2008’ estão uvas provenientes de vinhas com idade superior a 60 anos e plantadas num local de excelência da região do Douro e, por isso, classificadas com letra “A”. Resulta de uma mistura de 21 castas tintas que estagiaram em barricas de carvalho francês durante seis meses e um ano em garrafa. No aroma revela-se bastante concentrado e com notas de frutos vermelhos. Na boca é um vinho encorpado e vinoso, com boa acidez e boa relação entre a fruta e a madeira; o final de boca é complexo e prolongado.

O monocasta de Tinta Roriz ‘Pôpa TR tinto 2008’ tem uma cor vermelha carregada; o aroma é muito concentrado, com notas de chocolate e baunilha. Na boca apresenta-se encorpado, vinoso e macio, sendo o final de boca prolongado e delicado. Prevê-se que evolua com elegância nos próximos anos.

Já o ‘Pôpa TN tinto 2008’, monocasta e Touriga Nacional, que estagiou em barricas de 225 litros de carvalho francês durante seis meses, apresenta um aroma a frutos vermelhos, cereja e amoras. Na boca apresenta-se encorpado e macio, com madeira bem casada. O final de boca é complexo e prolongado. Um vinho pronto a consumir já ou a guardar por longos anos.

O p.v.p. recomendado destes três tintos ronda os €14,00 (‘Pôpa TN’), €19,00 (‘Pôpa TR’) e os €22,00, no caso do ‘Pôpa VV’, estando à disposição dos enófilos portugueses em garrafeiras, mercearias, lojas gourmet ou supermercados (El Corte Inglés e Sá).

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Herdade das Servas distinguida como PME Líder


O produtor alentejano Serrano Mira - Sociedade Vinícola, S.A., que gere a Herdade das Servas, em Estremoz, acaba de ser distinguido pelo Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e à Inovação (IAPMEI) como estatuto de PME Líder, atribuído no âmbito do Programa FINCRESCE a empresas nacionais com perfis de desempenho superiores.

Segundo os proprietários das Herdade das Servas, Carlos e Luís Serrano Mira, “É com muito entusiasmo que recebemos esta distinção. É importante na medida em que reforça a imagem e notoriedade da Herdade das Servas, mas acima de tudo porque reflecte a qualidade do nosso trabalho num contexto económico e empresarial. Investimento, criação de emprego, inovação e internacionalização são, cada vez mais, palavras de ordem no seio da Herdade das Servas.”


As PME Líder são empresas que pelas suas qualidades de desempenho e perfil de risco se posicionem como motor da economia nacional em diferentes sectores de actividade, prosseguindo estratégias de crescimento e liderança competitiva. O estatuto PME Líder proporciona um conjunto de benefícios financeiros e não financeiros; funciona como selo de reputação e estímulo no prosseguimento de dinâmicas empresariais, que visem facilitar o crescimento e o reforço da base competitiva e que contribuem de forma sustentável para a criação de riqueza e bem-estar social.

Sobre a Serrano Mira – Sociedade Vinícola, S.A. | Herdade das Servas
A família Serrano Mira é uma das mais antigas na produção de vinho na região do Alentejo. Carlos e Luís Mira são os actuais proprietários e administradores da Serrano Mira - Sociedade Vinícola, S.A. | Herdade das Servas, que zela por um património vinícola de 200 ha, dividido em três vinhas: Azinhal, Judia e Servas. A idade das vinhas está compreendida entre os 20 e os 60 anos, com excepção da vinha das Servas que foi plantada em Janeiro de 2007. As vinhas são seguidas por uma equipa de viticultura liderada por Carlos Mira, assessorado pelo Prof. Ivon Bugaret, especialista em doenças na vinha e professor na Universidade de Bordéus. A direcção de enologia está a cargo de Luís Mira e do jovem enólogo Tiago Garcia. A adega, situada na Herdade das Servas, está equipada com a mais moderna tecnologia de recepção, vinificação e envelhecimento de vinhos, dando origem a tintos, brancos e rosés, sob as marcas Herdade das Servas (topo de gama), Monte das Servas e Vinha das Servas (entrada de gama).

Joana Pratas | Consultoria em Comunicação e RP

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Único português a conquistar lugar numa lista de 25 referências


Jancis Robinson elege ‘Lavradores de Feitoria Douro 2010’ como um dos “Grandes Brancos”



A Lavradores de Feitoria – projecto duriense que reúne 15 produtores, proprietários de 18 quintas distribuídas pelos melhores terroirs do Baixo Corgo, Cima Corgo e Douro Superior – está de parabéns com mais uma distinção atribuída pela conceituada crítica de vinhos e jornalista britânica Jancis Robinson. Desta vez, o eleito foi o ‘Lavradores de Feitoria Douro branco 2010’, sendo o único português a integrar a sua lista (composta por 25 referências) de “Grandes Brancos”.

Segundo Jancis Robinson, a frescura do ‘Lavradores de Feitoria Douro branco 2010’ é algo que sobressai e que distingue este branco, criado a partir de um blend de castas autóctones (Malvasia Fina, Síria e Gouveio), dos demais portugueses. No Financial Times poder ler-se a opinião da crítica – “much cooler-tasting than most whites from Portugal’s port country. A successful and distinctive blend of local grape varieties made by a co-op based at the palace featured on Mateus rosé bottles. There the connection ends. 12.5%” – e aceder à restante lista de brancos eleitos.

“Este é mais um momento que nos faz acreditar e continuar a trabalhar no sentido da excelência. É gratificante ter a confirmação de que mesmo em vinhos com maiores produções e com preços mais acessíveis – no caso do ‘Lavradores de Feitoria Douro branco 2010’ falamos de 120.000 garrafas com um PVP de 3,5 euros cada – conseguimos ter um produto interessante e com carácter”, refere Olga Martins, CEO da Lavradores de Feitoria.

O ‘Lavradores de Feitoria Douro branco 2010’ é um vinho de lote, proveniente das quintas associadas à empresa, situadas nas zonas mais altas e frescas da região demarcada do Douro. Fermentado em inox a temperaturas controladas, pretende ser fresco, frutado e muito saboroso, exaltando as características das castas utilizadas. Criado para ser apreciado diariamente, pode, no entanto, melhorar com o tempo em garrafa.


Os nossos parabéns aos Lavradores de Feitoria e um muito obrigado pela representação de Portugal de uma forma tão "Aromática e Saborosa".

domingo, 11 de dezembro de 2011

HERDADE DO MOUCHÃO


Situada a poucos km da pequena vila de Casa Branca, a Herdade do Mouchão, produz vinhos desde há muito. Mantendo a tradição vinícola inalterável desde os anos de 1901, tem ao longo dos tempos, obtido um reconhecimento de tradição, qualidade e de um saber fazer ancestral, que lhes permite ser reconhecido um terroir único e específico, nas tão vastas terras alentejanas.
Mantendo a traça antiga, a adega do Mouchão permanece num edifício com mais de 100 anos, distinto e bem conservado, onde co-habitam equipamentos de vinificação antigos, como os lagares de pedra, onde ainda hoje, pé ante pé, se esmagam as uvas oriundas das uvas da herdade, os túneis de carvalho que abrigam o vinho durante a sua maturação, e as tradicionais barricas de carvalho francês.
A vinha, dividida em pequenas parcelas distribuídas ao longo da herdade, ocupam cerca de 38 hectares.
Com diversas idades e variedades, as mais antigas assentam em solos de aluvião, num terroir único, que lhe confere reconhecimento mundial, como um pedaço de terra inigualável, num “mar de terra” no Alentejo. A casta aqui introduzida há mais de 100 anos, o Alicante Bouschet, expressa-se de forma exclusiva, graciosa e irreproduzível.
As restantes parcelas crescem nas mais diversas parcelas, sob identidade portuguesa: Castelão, Trincadeira a Aragonês nas tintas e Arinto e Fernão Pires, nas brancas.
É destas castas que nascem os vinhos HERDADE DO MOUCHÃO. 
Detentora de quatro marcas distintas: Mouchão, Dom Rafael, Tonel  3-4 e Ponte das Canas, são docemente acompanhadas pelo licoroso Mouchão. Todos vinhos de uma qualidade e um know how adquirido há muito, trabalhados cuidadosamente ano após ano, pelas hábeis e experientes mãos do enólogo Paulo Laureano.

A nossa prova recaiu sobre o Dom Rafael 2008. O Dom Rafael advém do nome de um dos primeiros proprietários da adega, remontando o seu lançamento ao ano de 1990.
É um vinho de lote que engloba a totalidade das castas tintas produzidas na herdade, segundo métodos tradicionais, com estágio de um em madeira de carvalho, precedida por seis meses de maturação em garrafa.



Notas de Prova:
De cor granada com ligeiros laivos acastanhados, liberta aromas de ameixa madura, frutos vermelhos e ligeiros toques de madeira. Na boca revela-se macio, bem integrado, suave, de taninos discretos e bem incorporados.
Nota: 15 valores
Mais um vinho alentejano a não perder!



Deixo-lhe um vídeo sobre a Herdade do Mouchão





Contatos:
telf: 268 539 228

Video do evento Vinhos do Alentejo em Lisboa | CCB | 30 Set e 1 Out.

Um extraordinário evento de promoção organizado pela Comissão Vitivinícola do Alentejo, nos passados dias 30 de Setembro e 1 de Outubro, em Lisboa.

Num espaço repleto de aromas e sabores do Alentejo ao som de boa música vem demonstrar que os vinhos do Alentejo estão cada vez mais fortes, mais unidos e mais "jovens".

Dirigido a todo o tipo de publico apreciador de vinhos, podemos assistir a uma enorme adesão por parte de um público mais jovem, vem confirmar que o "futuro" está ao nosso alcance!

Os nossos parabéns ao Alentejo, aos seus vinhos e à Comissão Vitivinícola Regional Alentejana, pelo trabalho de promoção e divulgação dos nossos vinhos!



quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Imprensa especializada escolhe os melhores vinhos

Todos os anos a Revista de Vinhos organiza o Concurso Escolha da Imprensa, destinado a escolher os melhores vinhos inscritos no concurso e presentes no Encontro com o Vinho e Sabores. Os resultados aí estão.

 
Prova de vinhos


No Hotel York House, em Lisboa, reuniu-se um júri constituído por 20 provadores, de todos os quadrantes da comunicação especializada portuguesa e da crítica vínica.
A reunião destinava-se a avaliar 227 vinhos, separados pelas seguintes categorias: 125 tintos; 60 brancos; 4 rosados; 26 espumantes; 12 vinhos fortificados (Porto e Moscatel). Tal como nos outros anos, a escolha dos vinhos em prova obedecia desde logo a um critério: tinham que ser vinhos cujos produtores estivessem presentes no Encontro com o Vinho e Sabores, que decorreria no dia seguinte no Centro de Congressos de Lisboa.
Dado que este ano não houve qualquer pré-selecção de vinhos, foi necessário tomar medidas para tornar a prova praticável. O presidente do júri, Luís Lopes (director da Revista de Vinhos) optou por agrupar quatro provadores por mesa. Sendo impossível que todos provassem todos os vinhos, as amostras presentes foram divididas pelas cinco mesas.
No final da prova, foram seleccionados os três vinhos mais pontuados, que foram novamente provados, mas desta vez pelos 20 jurados. Esta finalíssima acabou por decidir o vencedor. Em cada categoria houve um Grande Prémio Escolha da Imprensa, que coube ao vinho mais pontuado. Os 9 segundos classificados conseguiram o prémio Escolha de Imprensa (excepto nos rosados, onde a exiguidade das amostras determinou apenas dois ‘Escolha da Imprensa’). As listagens anexas estão ordenadas por ordem alfabética.
Os vinhos vencedores estão para prova no Encontro com o Vinho e Sabores.

GRANDE PRÉMIO ESCOLHA DA IMPRENSA
ESPUMANTES
Murganheira Távora-Varosa vintage 2004 (Sociedade Agrícola e Comercial do Varosa)

BRANCOS
Meruge Douro 2009 (Lavradores de Feitoria)

ROSADOS
Domingos Soares Franco Colecção Privada Moscatel Roxo Península de Setúbal 2009 (José Maria da Fonseca)

TINTOS
Palácio da Bacalhôa Península de Setúbal 2007 (Bacalhôa -Vinhos de Portugal)

GENEROSOS
Burmester Porto Colheita 1960 (Sogevinus Fine Wines)

PRÉMIO ESCOLHA DA IMPRENSA
(por ordem alfabética)
ESPUMANTES
Aliança Bairrada Vintage 2006
Jacob´s Creek Chardonnay-Pinot Noir
Loridos rosé 2007
Loridos Vintage 2007
Murganheira Millésime 2004
Murganheira Touriga Nac Blanc de Noirs 2005
Quinta do Boição Arinto Special Cuvée 2006
Quinta do Encontro Special Cuvée 2008
Real Senhor velha reserva 2004

BRANCOS
Borges Dão Colheita Tardia 2007
Borges Dão reserva 2009
Cabriz Dão Encruzado 2009
Cottas Douro reserva 2009
Dona Ermelinda 2009
Fonte Mouro Colheita Seleccionada 2009
Morgado de Sta. Catherina Reserva 2008
Olho de Mocho reserva 2009
Vale d´Algares Selection 2009

ROSADOS
Boas Vinhas Dão 2009
Comenda Grande Alentejo 2009

TINTOS
CARM Douro Superior Reserva 2008
CARMIM Alentejo Alicante Bouschet 2008
Casas Brancas Alentejo Reserva 2008
Dona Berta Douro Grande Escolha 2007
Esporão Alentejo Reserva 2008
Herdade dos Grous Alentejo Reserva 2008
Margarida Cabaço 2008
Marquês dos Vales Grace Touriga Nacional Algarve 2008
Solar dos Lobos Alentejo Grande Escolha 2008
Tapada de Coelheiros Alentejo Garrafeira 2005

GENEROSOS
Alambre Moscatel de Setúbal 20 anos
Andresen Porto White 20 anos
Bacalhôa Moscatel de Setúbal 2004
Kopke Porto white 40 anos
Poças Porto LBV 2005
Rozés Porto 20 anos
Quinta casa Amarela Reserve Port
Quinta Dona Matilde Vintage Porto 2007
Quinta Seara d´Ordens Porto Vintage 2008


PROVADORES
André Magalhães (Clube de Jornalistas)
António dos Santos Mota (Escanção)
David Lopes Ramos (Público)
João Afonso (Revista de Vinhos)
João Barbosa (jornalista)
João Paulo Martins (Revista de Vinhos)
José da Silva (A hora de Baco)
José Miguel Dentinho (Exame)
Luís Antunes (Revista de Vinhos)
Luís Baila (RTP)
Luís Miguel Viana (Lusa)
Manuel Moreira (Escanção)
Marco Moreira da Silva (Jornal de Vinhos)
Maria Helena Duarte (Wine Passion)
Maria João Almeida (www.mariajoaoalmeida.com)
Miguel Pires (Diário Económico)
Pedro Garcias (Público)
Pedro Gomes (crítico de vinhos)
Rui Falcão (Critico de vinhos)
Vicente Themudo de Castro (Oje)

Pode consultar diretamente através do site:

domingo, 4 de dezembro de 2011

Atelier de Design lança vinho para o mercado do Coleccionismo.

De uma parceria estabelecida entre duas empresas com áreas de actividade distintas, agricultura e design gráfico, nasceu um vinho que fará as delícias, tanto de apreciadores, como de coleccionadores de vinhos de excelência.
Nascido na região de Portalegre, o Monte das Cortes apresenta-se no mercado como um vinho Alentejano de elevada nobreza e carácter, reunindo em si todas as características de um bom Alentejano. A qualidade de excelência, o know how do seu produtor, a aliança entre a modernidade e a tradição, conferida pela imagem criada pela Loading Ideas, que reinventou neste projecto, a imagem dos vinhos Alentejanos. De edição limitada, as garrafas apresentam rótulos com diferentes imagens alusivas à caça, que conduz o consumidor até à região do Alto Alentejo.





quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

O entendimento da Videira e da Viticultura

Temos falado ao longo dos tempos sobre o vinho, as suas características, benefícios e a sua prova. Fato é que além das castas, pouca importância temos dado à viticultura e à planta da videira, principal responsável e "mãe" do vinho.
Tomados por essa consciência criámos uma página sobre viticultura que, completaremos ao longo do tempo.
A Videira, sua morfologia, fisiologia, técnicas de poda e principais doenças e pragas, vão constar como informação para que percebamos a importância e complexidade desta atividade que culmina no nosso conhecido VINHO.


Morfologia da videira






A Raiz
Parte subterrânea da planta, tem como funções a fixação da planta ao solo, absorção de água e nutrientes, fazendo desta a principal fonte de alimentação da planta, bem como o transporte da seiva bruta e acumulação de reservas.
A parte aérea da videira é constituída por:
Tronco
Como principal suporte da parte aérea da planta o tronco sustenta-a, acumula reservas e permite o transporte da seiva bruta e elaborada a todas as partes da planta.

Braços
Os braços formados a partir do tronco, são constituídos pelos talões que no ano que rebentam emitem pâmpanos – ramos herbáceos do ano - que se convertem em sarmentos ou varas, com folhas, gavinhas, flores e mais tarde frutos.

Folhas
As folhas são compostas pelo pecíolo e pelo limbo, que contém as nervuras com as mais variadíssimas formas.
As folhas são órgãos extremamente importantes para a vida da planta. São responsáveis pela fotossíntese, na qual a planta transforma dióxido de carbono em oxigénio. Regulam a temperatura da planta pela, respiração e transpiração. Absorvem nutrientes e água provenientes de adubações foliares.
Gavinhas
A origem das gavinhas é a mesma das inflorescências podendo mesmo considerar-se uma inflorescência estéril. Estas ocupam a mesma posição, no nó do pâmpano e no lado oposto das folhas sendo frequente apresentarem botões florais. A extremidade das gavinhas livres enrolam formando uma espécie de espiral, sobre si mesma e, quando encontram um tutor ligam-se a este. A gavinha enquanto não se enrola permanece verde mas a partir do momento que se liga ao tutor lenhifica e ampara a vara

Flores
As flores agrupam-se como inflorescências em cachos e a sua conformação é realizada dentro dos gomos férteis.
Trata-se de uma flor hermafrodita formada essencialmente por pedúnculo, vaso onde circula a seiva bruta e elaborada, que permite a maturação da flor aquando da fecundação que depois dará origem ao fruto.
Cacho
Terminada a fecundação, a flor dá origem ao fruto – bago - que irá crescer rapidamente. Este é constituído pela película, que envolve todo o bago, pelas sementes e como prolongamento dos canais e onde circula a seiva o pincel e a polpa – que corresponde à zona onde está o mosto, que posteriormente irá originar o vinho.
Sementes ou graínhas
As sementes da videira servem para a propagação da videira.
São muito ricas em taninos, que conferem ao vinho um sabor característico.