quarta-feira, 6 de novembro de 2013

QUINTA DOS GRILOS | 2004


QUINTA DOS GRILOS | 2004


Vinho tinto 2004 | DOC | Dão
Teor alcoólico: 13%
Estágio: 6 meses barricas de carvalho francês
Castas: Touriga Nacional, Alfrocheiro e Tinta Roriz


Fui encontrar perdido na minha garrafeira um “Quinta dos Grilos de 2004”. Pela idade e características do vinho resolvi não esperar mais tempo e abri a garrafa.

Perdeu com certeza grande parte dos atributos iniciais, mas este vinho de 2004, balanceava uma cor rubi escura com laivos acastanhados. De aromas a frutos bastante discretos mas ainda bastante agradável. Notas de frutos vermelhos maduros , balsâmico, vegetal e notas de madeira.

Na boca apresentava estrutura média, fresco, redondo, de acidez ainda equilibrada.


A avaliar para a idade ainda está agradável mas é um vinho para beber bastante mais jovem.












quinta-feira, 24 de outubro de 2013

‘Três Bagos tinto 2011’: carácter frutado do Douro e elegância de mãos dadas

Lavradores de Feitoria com nova colheita no mercado



A Lavradores de Feitoria – um projecto único criado há 13 anos e que hoje em dia reúne 16 produtores e 20 quintas espalhadas pelas três sub-regiões do Douro – lança o seu mais recente tinto, o ‘Três Bagos’ da colheita de 2011. São 70.000 mil garrafas que agora chegam ao mercado e que encerram em si um delicioso néctar, ideal para acompanhar pratos de carne branca, carne vermelha, caça de pena e alguns pratos de caça de pêlo.

Um vinho que tem evoluído lado a lado com a Lavradores de Feitoria; esta é a décima segunda colheita deste que é um blend de três castas autóctones: Tinta Roriz, Touriga Nacional e Touriga Franca. Um tinto criado com o objectivo de exaltar a tipicidade da região demarcada do Douro – através da presença de fruta vermelha madura – aliada a um perfil internacional, apreciado pelo mundo, actualmente nos 23 mercados onde está presente.

Um tinto de cor vermelho vivo quase opaca. O aroma é elegante e bastante complexo, com a madeira discreta e bem casada com o vinho, predominando, no entanto, o carácter de fruta vermelha bem madura do tipo ameixa preta e amora. No paladar é muito saboroso, encorpado, complexo, apresenta fruta bem madura, com taninos macios e aveludados, suportados por boa acidez, que lhe confere um excelente equilíbrio e um final fino e bastante longo.

Proveniente de vinhas com cerca de 30 anos, plantadas em solos xistosos, as uvas são vindimadas à mão, sendo posteriormente uma parte vinificada em inox e a restante em lagares. Também o estágio é partilhado, ou seja, em inox e barricas de carvalho francês, pretendendo-se desta forma preservar o carácter frutado dos vinhos do Douro.

Com um preço de venda recomendado de € 6,50, o ‘Três Bagos tinto 2011’ é um vinho para ser bebido jovem, muito embora prometa longevidade, reflectindo a sua qualidade (e da gama).

Sobre a Lavradores de Feitoria:
A Lavradores de Feitoria, Vinhos de Quinta S.A. é um projecto único, criado em Setembro de 2000 e que resultou da união de 15 produtores, proprietários de 18 quintas distribuídas pelos melhores terroirs do Douro, repartidas pelas três sub-regiões (Baixo Corgo, Cima Corgo e Douro Superior). Actualmente compõe a estrutura da empresa: 47 accionistas, dos quais 16 são produtores, e 20 quintas. Juntos, somam uma área total de vinha superior a 600 hectares. Estes produtores – com participações distintas no capital da empresa, sob uma só marca, uma só adega e uma só equipa de enologia – juntaram-se para partilhar recursos e criar sinergias de forma a conseguirem o que sozinhos não conseguiriam. Pela primeira vez no Douro, um grupo de convictos durienses associou saberes e experiências, inovação e tradição. Um esforço conjunto e solidário que marcou uma nova época para o Douro. Partilha e associativismo, concertados de uma forma moderna, razoável e inteligente, são os valores subjacentes à Lavradores de Feitoria. O objectivo foi, desde o início, o de criar vinhos equilibrados, elegantes e com potencial de envelhecimento, tendo por base um compromisso declarado com a excelência e tradição do Douro. Todos os vinhos da Lavradores de Feitoria – desde o grande consumo até à grande guarda – são equilibrados, elegantes e orientados para a boa gastronomia, mas sempre com um cunho do carácter do Douro. Na Lavradores de Feitoria são produzidos vinhos de lote e o que chamamos vinhos de terroir. Os primeiros – sob as marcas Lavradores de Feitoria Douro, Gadiva e Três Bagos – são feitos a partir de uma rigorosa selecção das uvas das diversas quintas e revelam a complexidade, a riqueza e a tradição de lote dos vinhos do Douro. Já os vinhos de terroir, nos quais se incluem as marcas Meruge e Quinta da Costa das Aguaneiras, pretendem reflectir o carácter e individualidade de uma determinada parcela de vinha.


Para mais informações, contactar, por favor:
Joana Pratas | Consultoria em Comunicação e RP

(joanapratas@joanapratas.com ou joanapratas.com@gmail.com | 93 779 00 05)

PNC chega ao mercado dos vinhos e do azeite com a marca h’OUr

Joana Pratas e João Nápoles de Carvalho criam projecto no Douro



PNC é a sigla da empresa Parceiros Na Criação, mas são também as iniciais dos apelidos do jovem casal Joana Pratas e João Nápoles de Carvalho – e da filha de ambos, Maria Teresa –, parceiros na criação de um novo projecto de produção e comercialização de vinhos e azeite de quinta. Apostar na qualidade em detrimento da quantidade é o que procura este pequeno produtor duriense.

A PNC chega agora ao mercado com três referências, um tinto da colheita de 2010 e um branco e um azeite, ambos de 2012, todos sob a mesma marca: h’OUR. Vinhos e azeite vão estar em prova no ‘Mercado de Vinhos’ no Campo Pequeno, em Lisboa, de 01 a 03 de Novembro, entre as 11h30 e as 21h30.

“O nome surgiu de forma espontânea, uma vez que antes de pensarmos sequer numa marca nos referíamos a “ele” como “o nosso vinho”. Daí à marca h’OUR, com o duplo significado de “hour” (hora) e de “our” (nosso), foi um passinho!.”, desvenda Joana Pratas. A adopção de um nome em inglês prende-se com a aposta no mercado externo, sem nunca “abandonar” o nacional. “Afinal, foi aqui que decidimos criar o nosso projecto”, salienta a responsável de comunicação da PNC.

Duriense de família e de coração, João Nápoles de Carvalho sempre teve um carinho muito especial pela região. Viveu parte da sua infância em Barcos, concelho de Tabuaço, tendo voltado ao Douro para cursar Gestão Agrária na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) e tirar o curso de jovem agricultor. Quando o pai e o tio fizeram partilhas, João decidiu assumir a gestão e a produção da propriedade do pai, o que nos remete para o ano de 1996. O gosto pela terra e a vontade de dar continuado ao legado da família fê-lo despertar para a sua verdadeira vocação: a agricultura. Juntamente com a mulher – que, para casar, deixou Lisboa e rumou ao Douro, lançando-se num novo desafio profissional como consultora em comunicação e relações públicas –, achou que seria a altura ideal para fazer o gosto ao dedo e passar da produção de uva e olival à produção e comercialização de vinho e azeite. Foi então que começaram a desenhar este projecto... 

“Chegou a hora de partilhar o que é nosso... O nosso que queremos que seja vosso!!” é o conceito que está por detrás da marca h’OUR, cuja identidade gráfica nos remete para o fruto (a uva redonda e as suas grainhas), o relógio, a partilha e a união, quer na criação, quer na degustação.

SOBRE OS VINHOS E O AZEITE

h’OUR branco 2012 | 1333 garrafas | € 7,10
Um DOC Douro feito a partir de vinhas velhas, nas quais se destaca a presença de Códega, Rabigato e Viosinho, e Verdelho, plantadas em altitude (450 a 550 metros), o que lhe confere uma boa acidez. Um branco citrino esverdeado, com carácter floral e frutado, nuances de flores brancas e toque de aromas exóticos em fundo. Intenso e agradável, entra fresco e frutado, pleno de sabores exóticos e florais. Com uma acidez vibrante, bem envolvida pelo corpo e volume, termina longo, intenso e com grande frescura.

h’OUR tinto 2010 | 3066 garrafas | € 9,10
Um tinto que conjuga uvas de vinhas com idades entre os 35 e 60 anos de duas sub-regiões: de Barcos, no Cima Corgo e de Valdigem, no Baixo Corgo. Às uvas, maioritariamente, de Vinhas Velhas, juntaram-se Touriga Nacional e Sousão, originando um tinto vermelho rubi, intenso e dominado por frutos pretos, especiarias e cacau. No paladar, o h’OUR tinto 2010 é frutado, apresentando ligeiras sensações balsâmicas e abaunilhadas. Tem taninos pujantes, advindos do estágio em barrica. O final de boca é longo e secante.

h’OUR Azeite Virgem Extra | 300 garrafas | € 5,50
É um azeite de categoria superior obtido unicamente por processos mecânicos e produzido com azeitonas de oliveiras centenárias e autóctones, onde predominam as variedades Cobrançosa, Madural, Negrinha e Verdeal. A azeitona foi colhida manualmente e transportada directamente para o lagar onde o azeite foi extraído a baixas temperaturas.

Site: www.parceirosnacriacao.pt

Para mais informações, contactar, por favor:
Joana Pratas | Consultoria em Comunicação e Relações Públicas

(joanapratas@joanapratas.com ou joanapratas.com@gmail.com | 93 779 00 05)

domingo, 7 de julho de 2013

Back to the start !

Um pequeno filme animado que nos mostra a verdadeira essência da TERRA.



Ao longo dos séculos a sociedade "evoluiu" e, com ela a industrialização, a massificação, a globalização... esquecendo-se da TERRA, a verdadeira essência da natureza e consequentemente dos produtos que consumimos.

Acreditamos num futuro que, paradoxalmente se situa lá atrás... na natureza, no respeito pela terra, pelos animais e não menos importantes, por nós "Homens"! Pelo que produzimos, pelo que consumimos e pela forma como nos estimamos e respeitamos uns aos outros.

Esta sociedade " TEM MUITO e É TÃO POUCO!"

UM BOM DOMINGO A TODOS VÓS!

quarta-feira, 29 de maio de 2013

2.º ‘Festival do Vinho do Douro Superior’ contribuiu para afirmar a identidade da sub-região

Uma aposta ganha liderada pela autarquia de Vila Nova de Foz Côa


A 2.ª edição do ‘Festival do Vinho do Douro Superior’ confirmou as credenciais do ano passado: uma sub-região que está em movimento e tem ainda muito para mostrar ao mundo dos enófilos e gourmets. A organização do evento, que acolheu 70 stands de produtores de vinho e sabores, coube mais uma vez à Câmara Municipal de Vila Nova de Foz Côa, cidade que se assumiu como a capital do Douro Superior. No final do certame, que durou três dias, quase 6.000 pessoas passaram pelo ExpoCôa, um dos ex-líbris da cidade.

Uma aposta liderada pelo presidente da Câmara, Gustavo de Sousa Duarte, que reconheceu há anos que o concelho precisava de promover as suas mais-valias, sendo a maior o vinho, à qual se juntam o azeite e a amêndoa, formando um triângulo agrícola nuclear da região.

O facto de empresas de grande prestígio terem começado a investir nesta região – e falamos de nomes como Quinta do Crasto, João Portugal Ramos | Duorum, Jean-Michel Cazes, Grandes Quintas, entre vários outros – só veio reforçar esta ideia. A estes juntam-se outros nomes que há décadas se instalaram no Douro Superior, como a Sogrape | Quinta da Leda, a Quinta do Vale Meão, a CARM, a Ramos Pinto, a Symington ou a VDS, entre outros. Com algumas (poucas) excepções, todos os produtores estiveram presentes e muitas vezes com os próprios enólogos e proprietários.

O Douro Superior emerge de algum anonimato que lhe tolheu os movimentos durante décadas. Um conjunto de factores tem contribuído para mudar esta situação, colocando a região no mapa dos enófilos. A melhoria brutal nas vias de acesso é um desses factores: em menos de quatro horas é possível chegar de Lisboa a Vila Nova de Foz Côa, por exemplo, até porque o viajante pode usar, se o entender, exclusivamente vias rápidas. A chegada de grandes e reputadas empresas da área vitícola é outro dos factores. A subida vertiginosa dos preços da terra agrícola na última década é um indicador seguro de que o Douro Superior está no bom caminho e a ganhar notoriedade.

Um Festival com várias iniciativas pararelas

Tal como no ano passado, o Festival incluiu um conjunto de acções paralelas. Na sexta-feira, ainda antes da inauguração do evento, ocorreram duas: o 2.º Concurso de Vinhos do Douro Superior e o colóquio “A Vinha, o Vinho e o Mercado: Desafios para o Douro Superior”. No primeiro caso relembramos os grandes campeões em cada uma das categorias: nos brancos venceu o ‘Quinta da Sequeira Grande Reserva 2011’, de Mário Jorge Monteiro Cardoso; nos tintos a palma (tal como no passado, mas com a colheita anterior) foi para o ‘Quinta do Vale Meão 2010’, de Francisco Olazabal; e o ‘Quinta de Ervamoira Vintage 2009’, da Ramos Pinto, foi considerado o melhor vinho do Porto.

Quanto ao Colóquio, incluiu sete comunicações e uma mesa redonda. A coordenação pertenceu a João Afonso, da Revista de Vinhos. Da parte da manhã dois temas em evidência: “Flavescência Dourada”, por Cristina Carlos, da ADVID, e “Porta Enxertos, Castas e Clones do Douro Superior”, por António Graça da Sogrape. A flavescência, uma doença grave da vinha, foi exposta de modo muito preciso e ficou bem claro que, ou tomamos (todos sem excepção) as devidas providências contra esta nova ameaça, ou o resultado pode ser muito mais devastador do que aquilo que podemos imaginar. António Graça, por sua vez, veio mostrar o elevado profissionalismo da empresa onde desenvolve trabalho. Nas vinhas da Sogrape o futuro é já o presente: quintas divididas em parcelas específicas de solo/clima/castas/clones, com o “simples” objectivo de retirar de cada parcela o melhor que ela tem para dar. A mesa redonda que sondou “50 Anos de Viticultura Duriense” ficou aquém das expectativas e muito ficou por discutir e concluir. O limite de tempo e alguma inércia cautelosa deixaram muitas perguntas no ar.

Da parte da tarde, foram duas as comunicações. A primeira a cargo de Nuno Borges, da Adega Cooperativa de Vila Real, que provou que o Douro pertence aos durienses, esclarecendo que uma adega à beira da falência há uns anos atrás pode ser hoje um case study. E a segunda, de Renata Abreu, export manager da Quinta Nova de Nossa Senhora do Cargo, que ao relatar os pontos fundamentais (e não foram poucos) da sua experiência a vender o Douro e Portugal nos mercados externos, não deixou de confessar que por lá ainda se admiram com a cor branca da sua pele, porque sempre pensaram que Portugal ficava na América do Sul (!).

O 2.º ‘Festival do Vinho do Douro Superior’ contou ainda com três provas comentadas. João Afonso apresentou vários “Brancos de Terroir do Douro Superior”, realçando as diferenças entre eles, consoante os variados elementos geográficos e geológicos. Uma prova interessante e muito participada. No Sábado à tarde, Nuno Oliveira Garcia, blogger do “Saca a Rolha” e colaborador da Revista de Vinhos, apresentou magistralmente vários “Vintages de Quinta do Douro Superior”. Para finalizar nos vinhos, Luís Antunes, da Revista de Vinhos, mostrou “20 Anos de Grandes Tintos do Douro Superior”, reunindo um notável conjunto de vinhos, incluindo o Reserva Especial da Casa Ferreirinha de 1986, ainda em grande forma apesar dos seus quase 27 anos de idade. Participaram vários enólogos que ajudaram a descrever os vinhos e a contar as respectivas histórias na sua base. Extremamente interessante e a provar que os grandes vinhos desta região são fantásticos e longevos. Pelo meio, duas outras iniciativas: destaque para uma prova de “Azeites do Douro Superior”, ministrada pelo técnico Francisco Pavão, considerado um dos gurus nacionais nesta área. E ainda um workshop com o tema “Saber Servir; Vender Melhor”, onde dois técnicos do IVDP ensinaram uma audiência – sobretudo compostas por profissionais da restauração – a servir e valorizar o vinho do Porto, especialmente na harmonização deste néctar com a comida.

O 2.º ‘Festival do Vinho do Douro Superior’ contribuiu também para levar às quintas um conjunto de líderes de opinião que vão transportar uma ideia diferente – e mais positiva – dos vinhos e gentes do Douro Superior, e em especial da sua capital, Vila Nova de Foz Côa. Quinta do Vale D’Aldeia, Quinta da Sequeira, Quinta das Marvalhas (CARM) e Quinta de Castelo Melhor (Duorum) foram os quatro projectos visitados pelo grupo de jornalistas – de imprensa escrita, rádio e televisão –, bloggers, escanções e compradores que fizeram questão de acompanhar de perto esta edição do certame.

Para mais informações, contactar, por favor:
Joana Pratas | Consultoria em Comunicação e RP

(joanapratas@joanapratas.com ou joanapratas.com@gmail.com; 93 779 00 05)

domingo, 19 de maio de 2013

MÍLDIO DA VIDEIRA


Míldio


Introdução


O míldio é uma doença criptogâmica causada pelo fungo Plasmopara Viticola, que ataca todos os órgãos da planta: folhas, sarmentos, gavinhas e cachos.
Ainda que não necessite de chuva para o seu desenvolvimento, condições de elevada humidade, conjugadas com temperaturas amenas reúnem o quadro ideal para o seu desenvolvimento.
O seu controlo poderá ser feito, recorrendo a tratamentos fitofarmacêuticos geralmente conjugados com técnicas culturais que privilegiem o arejamento da copa. Tal como todas as doenças, o míldio deverá ser tratado preventivamente.

Sintomas

Nas folhas


Os primeiros sintomas manifestam-se pelo aparecimento de manchas ligeiramente mais claras, na página superior da folha, passando posteriormente para as chamadas “manchas de óleo”. Nas castas brancas as manchas são amarelas, enquanto nas castas tintureiras, o aparecimento dos sintomas revela-se pela presença de manchas vermelhas, distribuídas aleatoriamente por toda a folha.
Estas manchas desenvolvem-se com alguma facilidade, atingindo ao fim de poucos dias dimensões que podem ir aos 50mm de diâmetro, nas folhas mais jovens.
Após vários dias de elevada temperatura, podemos observar na página inferior da folha um enfeltrado branco, correspondente ao desenvolvimento do fungo.
Com o tempo, as manchas de óleo ficam mais amarelas, acabando por necrosar e dar origem a manchas secas distribuídas pela folhagem.
No início do Outono, as manchas necrosam originando peças castanhas distribuídas por toda a folha, a que usualmente, se designa de – Míldio mosaico.
As contaminações com o herbicida paraquato, são muito semelhantes aos do míldio, pelo seu aparecimento de manchas cloróticas distribuídas pela folha.

Pâmpanos


O míldio, quando aparece numa fase inicial do desenvolvimento da videira, pode atacar a zona dos pâmpanos, onde se desenvolve o micélio. Mais tarde necrosam e secam, inviabilizando a produção do ano.
O pâmpano, altera a sua forma, desenvolvendo com uma ligeira curvatura em forma de “S”.

Nos cachos

O míldio pode atacar todos os órgãos do cacho, designadamente o pedúnculo, pedicelos, botões florais, flores abertas, bagos formados.
Antes ou durante a floração, os ataques traduzem-se por um aborto total ou parcial das flores acompanhado por um escurecimento do cacho. Sob estes órgãos aparece uma pubescência esbranquiçada. Se o ataque for intenso pode ocorrer uma má formação dos bagos.
Após a floração os bagos aparecem mal formados podendo ser atingidos pelo seu pedicelo, parando o crescimento e cobrindo-se por uma poeira esbranquiçada.






Os bagos mais maduros são menos sensíveis ao ataque do fungo, no entanto, em ataques próximos do pintor, os bagos ficam cobertos de manchas acinzentadas, que vão progressivamente evoluindo para castanhas. Ocorre simultaneamente uma depressão no bago na zona da infeção, que se torna acastanhada e impede o desenvolvimento natural deste.







Estragos

Ataques muito graves provocam desparra prematura.
Os cachos dão vinho de baixa qualidade
O atempamento é imperfeito, conduzindo a um deficiente rebentamento no ano seguinte.


Condições favoráveis ao desenvolvimento do míldio

- Queda pluviométrica
Os oósporos só germinam após a maturação necessitando de 10 mm de chuva e uma temperatura de 10 °C para germinarem. 
- Temperatura
A germinação  ocorre a temperaturas mínimas de 10 °C, sendo o seu ótimo entre 18-24 °C.

- Humidade relativa

H.R. ótima: 95%
H.R. mínima: 75-85%

- Recetividade da planta
A planta está especialmente recetiva na fase inicial do seu desenvolvimento, no entanto continua sensível durante todo o ciclo vegetativo. Após o período de folhas abertas, até essa fase, devido ao fato dos estomas se encontrarem fechados e o revestimento piloso da planta ser muito denso os ataques são inexistentes.
As inflorescências são especialmente sensíveis ao ataque do fungo desde o período pré-floral até ao vingamento do cacho. Durante o crescimento do bago até ao pintor a sensibilidade da planta ao ataque do míldio aumenta.

Estratégias de proteção


-Em vinhas excessivamente húmidas o míldio ataca antes dos pâmpanos com 10 cm (7-8 folhas);
-Em terrenos húmidos não é necessária R≥10 mm/24 h;
- Os primeiros tratamentos são muito importantes para a futura evolução do parasita
-A formação de focos primários numerosos e precoces, são mais prováveis com Inverno e início de Primavera chuvosos;
-O primeiro ataque vem do solo e apenas atinge algumas cepas. Para um 2º ataque basta chuva fraca a 20 °C.
-As manchas das contaminações primárias devem ser procuradas nas folhas mais basais das cepas.

Medidas de proteção

- Solos bem drenados dificultam a propagação do fungo;
- Enrelvamento ou não-mobilização permite a entrada no terreno, mesmo em épocas de grandes chuvas;
-Eliminar folhas e ramos ladrões com focos primários;
-Desponta depois da floração e monda precoce de folhas favorece o arejamento;
-Controlar o vigor excessivo das cepas recorrendo a práticas de fertilização e regas equilibradas;
-Utilização de produtos fitofarmacêuticos.

Monitorização

De acordo com os estados de desenvolvimento e os períodos de maior risco de incidência da doença, a monitorização deve ser realizada periodicamente recorrendo a observação visual em simultâneo com a avaliação das condições favoráveis ao desenvolvimento da doença.
Além da observação visual, dados metereológicos ou avisos agrícolas, permitem complementar os dados permitindo uma melhor avaliação da estimativa de risco.


quarta-feira, 8 de maio de 2013

Wine Moments & Gourmet promete “Experiência Vínica à Volta do Mundo” em workshop | Nota de Imprensa


No Sábado, dia 01 de Junho, no Museu do Douro


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Quarenta vinhos em prova e sob a orientação de Jorge Alves e Rui Soares
·         10% de desconto até 19 de Maio, acumulável com 5% para duas ou mais pessoas

Uma “Experiência Vínica à Volta do Mundo” é o que promete a Wine Moments & Gourmet ao organizar um workshop onde vão estar em prova quarenta vinhos, num misto de referências do ‘Velho’ e do ‘Novo Mundo’. Um momento vínico com data marcada para Sábado, dia 01 de Junho, no Museu do Douro, no Peso da Régua.

Tendo como público-alvo profissionais da área de vinhos (viticultura, enologia e mercado), mas também enófilos ou curiosos na matéria, esta acção de formação vai ser conduzida pelos técnicos Jorge Alves e Rui Soares, sócios da Wine Moments & Gourmet e especialistas no sector. Com horário entre as 09h30 e as 19h00, o valor do workshop é de € 130,00 + IVA. Quem se inscrever até 19 de Maio beneficiará de um desconto de 10%, acumulável com mais 5% na segunda inscrição, ou seja, quem efectuar duas ou mais inscrições antecipadas beneficiará de um desconto de 15%. O preço inclui coffee break de manhã e à tarde, almoço volante e entrada no Museu do Douro.

Em prova e discussão vão estar quarenta néctares bem distintos, provenientes de vinte zonas vinícolas. No que toca aos países do ‘Velho Mundo’, destacam-se, para além de Portugal (com vinhos das regiões: Vinhos Verdes, Trás-os-Montes, Douro, Bairrada, Dão, Tejo, Lisboa, Alentejo e Algarve), a Alemanha, Espanha, França (Bordéus e Borgonha) e Itália. Do ‘Novo Mundo’, vão estar em cima da mesa vinhos da África do Sul, Argentina, Austrália, Califórnia (Napa Valley), Chile e Nova Zelândia.

Sobre a Wine Moments & Gourmet
“Venha sentir e conhecer o Douro por dentro” é a assinatura da Wine Moments & Gourmet, uma agência de animação turística duriense que nasceu do sonho e vontade de Jorge Alves e Rui Soares – técnicos de enologia e vitivinicultura – em quererem partilhar o seu conhecimento e paixão pela região com todos aqueles que a visitam em busca dos seus magníficos encantos. “Mergulhar” nos temas do vinho, vinha, património, história e gastronomia duriense pelas mãos de quem conhece e vive o Douro é a mais-valia desta nova empresa. A Wine Moments & Gourmet propõe-se a suprimir uma lacuna no que toca à ocupação dos tempos livres dos visitantes do Douro, através de uma oferta bastante variada (roteiros, provas, workshops e eventos), séria e em serviço chave na mão, proporcionada por pessoas que vivem, sentem, trabalham e possuem know-how da matéria.

Saiba mais sobre a Wine Moments & Gourmet em www.winemoments.pt.


Para mais informações, contactar, por favor:
Joana Pratas | Consultoria em Comunicação e RP
(joanapratas@joanapratas.com; 93 779 00 05 ou 91 459 11 19)

domingo, 17 de março de 2013

VIRGO- A SIMPLICIDADE E ESSÊNCIA DO ALENTEJO



Situada em Santo Aleixo, Concelho de Monforte, a exploração Torre do Frade abraça (entre a totalidade de explorações do produtor) cerca de 3000 hectares do Alentejo.
Uma exploração de carácter puramente familiar, é extremamente versátil, diversa e actual, sem nunca esquecer as raízes familiares dos seus antepassados e de uma agricultura que, em 1839 era quase na sua totalidade auto sustentável.  Os tempos mudaram, a sociedade caminhou para especializações e monoculturas perdendo-se em muito a sustentabilidade das explorações agrícolas existentes por todo o país.
Contrariando essa tendência e conjuntura a Torre do Frade aposta na diversidade e sustentabilidade de todo o espaço rural, desde a produção de cereais: trigo, cevada, aveia, milho e girassol à produção extensiva de suínos e bovinos que tranquilamente pastam ao longo do montado de sobro.

A vinha foi uma aposta mais recente e, deixem-me dizer uma feliz aposta. Costuma dizer-se que quando imprimimos paixão e dedicação aos nossos projectos estes tendem a correr da melhor forma, o sucesso é apenas uma parte do gosto que retiramos dele.





Se a tradição se pode aliar à inovação este é um bom exemplo. O conceito MAKE THE MOMENT, remete-nos para uma experiência única, pessoal e intransmissível. O seu rótulo branco, destacável, convida a todos os provadores a registar as emoções, sensações e experiências vividas durante o momento da prova. São essas experiências transcritas para o papel, em forma de desenhos ou palavras que vão constituir a imagem, sempre em mutação do VIRGO, que provamos.









A vinha composta pelas castas: Arinto, Viognier e Antão Vaz compõem o encepamento branco que dá origem aos vinhos: VIRGO E TORRE DO FRADE VIOGNIER. As tintas: Trincadeira, Alicante Bouschet, Aragonez e Syrah dão corpo e alma ao: VIRGO e TORRE DO FRADE RESERVA.





VIRGO branco

De cor citrina o Virgo liberta aromas cítricos conjugados elegantemente com um toque floral proveniente do Viognier. Mais discretamente são libertadas suaves fragrâncias tropicais fazendo lembrar o abacaxi.
Na boca é aveludado, encorpado e extremamente equilibrado. Sobressaem os aromas citrinos e florais deixando um final de boca bastante agradável.

Castas: Arinto, Viognier e Antão Vaz
Ano: 2011
Álcool: 13%









VIRGO tinto

Vestido de granada intenso com laivos violeta, escorrega lentamente ao longo das paredes do copo, libertando suaves aromas a frutos vermelhos, destacando-se as amoras, cerejas e ameixa. Na boca é macio, leve, com taninos bem incorporados num todo bastante agradável.

Castas: Syrah, Trincadeira, Aragonez e Alicante Bouschet
Ano: 2010
Álcool: 12,5%



TORRE DO FRADE VIOGNIER


De cor amarelo palha, estrutura intensa é dotado de uma acidez que lhe dá vida. Ao contrário do que previa, os aromas florais não predominam neste vinho, sobressaindo notas citrinas de frescura e vivacidade e suaves apontamentos de frutos de polpa branca. É extremamente encorpado, oleoso e sedoso na boca. O final de boca caracteriza-se por uma enorme frescura e persistência, denotando aqui algumas notas de frutos secos, ainda que muito discretas, muito provavelmente oriundas da madeira. Bastante agradável, bem estruturado e equilibrado.

Castas: Viognier
Ano: 2011
Álcool: 13%





TORRE DO FRADE RESERVA tinto

Brevemente publicaremos as notas de prova

domingo, 3 de março de 2013

DONA DORINDA | SYRAH 2011

Há coisas assim, que nascem como que abençoadas desde o início.



A começar pelo nome, a Quinta "Nossa Senhora da Conceição", é abençoada desde o baptismo, até à sua localização. Situada às portas do "Céu", com os Monges Cartuxos como vizinhos, a quinta assenta em solos alentejanos, mesmo à saída de Évora. De lá avista-se a cidade, ouvem-se os monges na sua oração, e ainda se avista todo o esplendor de céu que a nossa vista alcança.

Integrada no curso de Agricultura Biológica, a visita à Quinta deixou-me maravilhada. As práticas de agricultura biológica, integradas sempre que possível com Agricultura biodinâmica, revelaram-se uma verdadeira experiência de novas, ou ancestrais melhor dizendo, técnicas de produção, visando sempre a preservação da natureza como um seu todo. A diodiversidade, a escolha de variedades tradicionais no pomar recém instalado, bem como a sua horta, com os legumes mais propícios à época, permitiram a todos os que a visitaram desmistificar, para quem ainda é reticente a estas práticas, o conceito e a prática de uma agricultura, que aos poucos vem ganhando espaço numa tentativa de corrigir erros e praticar uma agricultura mais saudável e mais próxima do "divino".








Alinhada com as estrelas, a vinha com cerca de dois hectares, encontra-se instalada em forma de "meia-lua", chamando a si as boas energias que o Universo tem para nos oferecer.

E deixem-me dizer-vos que, a comprovar toda esta ligação, conectividade, energia e proximidade com a "Terra", está o vinho "Dona Dorinda". Do ano de 2011 este monocasta de syrah é estrondoso!

Um vinho encorpado de cor ruby escuro, carregado e profundo, liberta inebriantes aromas a frutos silvestres, amoras e bagas vermelhas, um sedoso toque abaunilhado, tudo isto conjugado com estrema elegância e equilíbrio. Sobressaem ainda notas a especiarias e na boca, bastante volumoso, sedoso onde o vegetal ainda se encontra presente. Neste caso vou arriscar dizer que com apenas 2 anos de idade este vinho promete e a idade irá certamente amadurecê-lo e torná-lo num ícone.

Será apenas engarrafado neste ano e infelizmente, penso que não o voltarei a provar, uma vez que a sua comercialização se destina exclusivamente ao mercado dos Estados Unidos, terra-mãe dos proprietários do Valbom do Rouxinol, denominação social da empresa.

A quem o encontrar recomendo vivamente que não perca a oportunidade de o provar.

Dados:
Dona Dorinda 2011
Casta: Syrah
Alcool: 16%
Designação: Regional Alentejano

Empresa: Valbom do Rouxinol, Lda
Morada: Quinta Nossa Srª da Conceição | 7000 Évora | Alentejo | Portugal
Contacto: v261076@gmail.com


Da minha parte, fica desde já um muito obrigado por esta visita  e despeço-me com um ATÉ BREVE!

domingo, 24 de fevereiro de 2013

Real Companhia Velha com novas colheitas de Sauvignon Blanc e Touriga Nacional


Dois monocastas da Quinta de Cidrô


 
A Real Companhia Velha tem novidades no que toca a dois dos seus vinhos estremes. Se, por um lado, estamos perante um branco feito a partir de uma casta internacional, no pólo oposto está um tinto originário daquela que é considerada a casta bandeira do nosso país. Falamos, respectivamente, do ‘Quinta de Cidrô Sauvignon Blanc 2012’ e do ‘Quinta de Cidrô Touriga Nacional 2010’, ambos monocastas provenientes das vinhas da Quinta de Cidrô, propriedade situada em São João da Pesqueira e considerada como um modelo de experimentação vitivinícola para toda a região.

O ‘Quinta de Cidrô Sauvignon Blanc 2012’ é um vinho fresco e desinibido, que alia o melhor de dois mundos: a concentração e a potência do Douro com a elegância e carácter desta reconhecida variedade de casta francesa. Num casamento perfeito com ostras, é contudo um vinho extremamente versátil e que, por isso mesmo, funciona bem tanto como aperitivo, como para acompanhar qualquer prato de peixe, marisco, carnes brancas, pastas ou saladas.

Produzido a partir de parcelas de vinhas seleccionadas, o ‘Quinta de Cidrô Touriga Nacional tinto 2010’ é um vinho complexo e com grande carácter varietal, aromas a frutos vermelhos e acentuadas notas florais. Embora intenso e expressivo, revela-se um vinho fresco e elegante, que dá imensa satisfação enquanto jovem e vibrante, sem contudo deixar de surpreender quem opte por aguardar a evolução em garrafa.

Preços de venda ao público recomendados
Quinta de Cidrô Sauvignon Blanc 2012: € 7,00
Quinta de Cidrô Touriga Nacional 2010: € 14,00











Para mais informações, contactar, por favor:
Joana Pratas | Consultoria em Comunicação e RP
(joanapratas@joanapratas.com; 91 459 11 19 ou 93 779 00 05)

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Wine Moments & Gourmet em première na Bolsa de Turismo de Lisboa






 Nova agência de animação turística duriense

·         “Mergulhar” nos temas do vinho, vinha, património e gastronomia duriense pelas mãos de quem conhece e vive o Douro

A Wine Moments & Gourmet, agência de animação turística com sede e operação no Douro vai à Bolsa de Turismo de Lisboa, entre os dias 27 de Fevereiro e 03 de Março, apresentar em première o conceito e as propostas do seu portefólio – serviço de qualidade, personalizado e chave na mão. Vai estar presente em espaço próprio (pavilhão 3 stand número 3C24A) na área de animação turística. A apresentação oficial está marcada para dia 09 de Março, no Museu do Douro, no Peso da Régua.

A constituição da Wine Moments & Gourmet surgiu da vontade intrínseca de dois jovens durienses – Jorge Alves e Rui Soares – em quererem partilhar o seu conhecimento e paixão pela região com todos aqueles que a visitam em busca dos seus magníficos encantos. “Mergulhar” nos temas do vinho, vinha, património, história e gastronomia duriense pelas mãos de quem conhece e vive o Douro é a mais-valia desta nova empresa.

A Wine Moments & Gourmet propõe-se a suprimir uma lacuna de transmissão / aquisição de conhecimentos através de uma oferta séria e em serviço chave na mão, proporcionada por pessoas que vivem, sentem, trabalham e possuem know-how da matéria.

Amigos pessoais de longa data, apaixonados pelo Douro, formados em engenharia agronómica e com larga experiência em enologia, Jorge Alves e Rui Soares – impulsionadores de diversos projectos no Douro (viticultura, enologia e turismo), sendo também produtores em nome próprio, com os vinhos Quanta Terra e Esmero, respectivamente – são os mentores deste projecto.

“Diariamente nas empresas para quem trabalhamos a tempo inteiro, e com muita frequência em outras das quais somos consultores, recebemos clientes, jornalistas, distribuidores, garrafeiras e importadores. Com todos eles fazemos visita às vinhas, circuito nas adegas e provas de vinhos, pois queremos que sejam nossos parceiros. É das coisas mais gratificantes da vida, chegar ao final de um pequeno roteiro pelas vinhas, de uma visita e passagem pela adega, que termina numa prova completa, ouvir de quem nos pediu uma simples explicação rasgados elogios. Isto só é possível porque o discurso é a nossa vida profissional no seu todo, pormenorizando situações à mistura com a história, desafios, e valências de que a região é detentora e extremamente rica.”, afirmam os mentores do projecto.

A oferta da Wine Moments & Gourmet na BTL

Como mostra da oferta da Wine Moments & Gourmet vão estar disponíveis para venda três propostas: “Ser duriense por um dia”, “Workshop de iniciação à prova de vinhos” e “Vouchers provas de vinhos”, sendo que esta última contempla uma de três experiências distintas.

Quem optar por "Ser duriense por um dia" vai poder colocar-se na pele de um autêntico duriense. Este programa contempla viagem de comboio com destino a uma quinta em pleno coração do Alto Douro Vinhateiro, na qual será visitada adega, com explicação sobre os processos de vinificação, engarrafamento e feitoria dos vinhos, com respectiva prova. Segue-se um tradicional almoço servido ao ar livre (caso condições climatéricas sejam favoráveis) que se prolongará com continuação da aquisição de conhecimento sobre dos vinhos e região.

Ao fazer um "Workshop de iniciação à prova de vinhos", realizado no Museu do Douro, que ocupa um antigo edifício da Companhia Geral da Agricultura dos Vinhos do Alto Douro, pretende-se proporcionar ao cliente a aquisição de conhecimentos sensoriais, aromas, cheiros, defeitos e harmonizações. Pretende-se de uma forma detalha e personalizada que o cliente adquira competências específicas e que sejam autónomos na apreciação de vinhos.

Sob a oferta "Vouchers provas de vinhos", a Wine Moments & Gourmet propõe três experiências vínicas distintas no que aos vinhos diz respeito, mas também ao tipo de quinta de onde os mesmos provêm. A primeira terá lugar numa quinta tradicional, onde o cliente terá contacto directo com os responsáveis pelos processos de vinificação. A segunda, numa emblemática quinta da região, cuja história e a persistência ao longo de anos de trabalho levaram a que seja uma das maiores da região; A terceira, numa quinta de charme, exemplo de que a tradição e a modernidade podem caminhar juntas para oferecer ao cliente um serviço de qualidade e requinte.

Para mais informações, contactar, por favor:
Joana Pratas | Consultoria em Comunicação e RP
joanapratas@joanapratas.com ou 93 779 00 05