domingo, 15 de julho de 2012

Pinga Amores e a lenda da Serra de Mata Mouros


      


Dita a lenda que, na serra de Mata Mouros, atualmente conhecida como Serra de Mata Amores-Serra da Senhora da Penha, vivia uma princesa moura de inigualável beleza e elegância. Isolada no interior da serra a princesa aparecia nas manhãs de São João, descendo a serra com uma cesta de uvas na cabeça, encantando todos os que com ela se cruzavam, fazendo-os desaparecer, para nunca mais serem vistos.

É nestas mesmas encostas, que anteriormente abrigaram a princesa moura, que atualmente estão instaladas as vinhas da Senhora da Penha.

Propriedade de Rui Filinto Fernandes em parceria com o enólogo Celso Pereira, a Senhora da Penha, detém 7 hectares de vinha, berço do Pinga Amores.

As vinhas, dispostas ao longo das ingremes encostas da serra, são compostas unicamente por castas tintas. Numa perfeita comunhão entre as castas portuguesas, Trincadeira, Aragonez, Touriga Nacional e as mediáticas internacionais Syrah, Alicante Bouschet e Cabernet Sauvignon, a vinha é gerida sob rigorosas técnicas vitivinícolas, preservando as caraterísticas e expressão máxima de cada uma das variedades.

A serra confere-lhe a frescura e tipicidade de um terroir único, de um Alentejo mais elevado, mais denso e biodiverso. Num ponto alto, onde a terra toca o céu, as temperaturas são mais amenas, a brisa flui, o tempo passa devagar e aos poucos, mês após mês, podemos deliciar-nos, com o renascimento anual da vinha.

É desta aliança, entre o Homem e a Natureza, que nasce o Pinga Amores, nas categorias de Colheita e Reserva.

O Pinga Amores Colheita 2009, resulta da conjugação das melhores uvas, numa conjugação entre Aragonez, Alicante Bouschet, Cabernet Sauvignon e Trincadeira. Apresenta-se de cor rubi carregado, diria mesmo profundo, libertando suaves aromas a frutos silvestres, amoras, framboesas e um toque discreto e bem conjugado a madeira. Com a evolução as notas evoluem para compotas de ameixa e frutos silvestres, abaunilhados e um ligeiro toque de especiarias. Na boca revela-se macio, estruturado, encorpado de taninos suaves e delicados, deixando uma suave sensação de satisfação.
O Pinga Amores Reserva 2009, é elaborado a partir das castas Syrah e Touriga Nacional. De grande frescura, os aromas vão-se libertando sucessiva e lentamente ao longo da prova. Desprendendo nuances de fruta madura- compotas de frutos vermelhos, um ligeiro vegetal evoluído, termina com suaves laivos abaunilhados e tostados. Na boca é estruturado, sedoso, de acidez equilibrada e delicadeza de taninos, antevendo uma boa evolução.



Da princesa moura há muito que nada se sabe, mas a mim parece-me que, desta feita, foi a princesa moura que se encantou com o Pinga Amores, se refugiou nas encostas da serra e espera pacientemente a cada ano, por uma nova colheita. A todos vós sugiro que contemplem a Serra e se deixem seduzir pelo Pinga Amores.

quarta-feira, 11 de julho de 2012

CLIFF RICHARD EM LISBOA PARA PROMOVER OS SEUS VINHOS PORTUGUESES




CLIFF RICHARD EM LISBOA PARA PROMOVER
OS SEUS VINHOS PORTUGUESES

18 DE JULHO | Quarta-feira | 18H30
GARRAFEIRA NACIONAL – Rua de Santa Justa, 18
1100 – 485 Lisboa



A estrela rock internacional Cliff Richard regressa a Lisboa para apresentar os seus vinhos – Onda Nova e Vida Nova – produzidos na sua propriedade no Algarve. Será no coração de Lisboa, numa das garrafeiras mais antigas da capital, a Garrafeira Nacional, que o britânico irá dar a provar as mais recentes colheitas dos seus vinhos. Dia 18 de Julho, pelas 18h30, serão muitos os amantes do vinho e da música a reunirem-se à volta da mesa de provas do Sir Cliff Richard.




O projecto de produzir vinhos em Portugal nasceu há mais de 40 anos, há tantos quanto o cantor conheceu e se apaixonou pelo Algarve. Da parceria de Cliff Richard, proprietário da Quinta do Moinho, dos casais Nigel e Lesley Birch, detentores da Quinta do Miradouro, e de Max e Michelle Birch, donos da Quinta do Vale do Sobreiro, nasce a Adega do Cantor. No total, as três quintas perfazem 25,5 hectares de vinhas na região do Algarve e aí são produzidos vinhos tintos, brancos, rosés e espumantes.
 
O sonho de Cliff Richard de abraçar um novo projecto, desta vez distante das luzes do palco, foi a inspiração para os vinhos “Vida Nova” e “Onda Nova”. Na página oficial da Adega do Cantor, pode ler-se que “o sonho de plantar uma vinha na sua propriedade Quinta do Moinho foi a inspiração para os vinhos Vida Nova em cuja produção está envolvido.” Segundo a mesma fonte, “quando está em Portugal, é habitual ver Cliff Richard com as mãos sujas na vinha ou mesmo a pisar uvas nas adegas”. 

A Adega do Cantor é a maior produtora privada de vinho da região do Algarve, tendo sido o Vida Nova Tinto o primeiro vinho algarvio a ser exportado além fronteiras. Cedo se afirmou no panorama internacional, com a conquista do primeiro galardão para a região algarvia no International Wine Challenge London (com Vida Nova Tinto 2004) e ainda no International Wine and Spirits Competition London (Vida Nova Reserva Tinto 2004 – medalha prata).

Os vinhos Vida Nova e Onda Nova arrecadam já uma série de prémios e condecorações, entre os quais: Medalha de Bronze no IWC (Vida Nova Rosé 2008), Commended no IWC (Vida Nova Branco 2008), Medalha de Bronze no IWC (Onda Nova Verdelho 2008), Commended no IWC (Onda Nova Syrah Rosé), Medalha de Ouro no MUNDUS Vini (Vida Nova Rosé 2009), e Medalha de Ouro no Berlin Wine Trophy 2011 (Vida Nova Branco 2010). Nos concursos nacionais, destacaram-se no concurso “Melhor Vinho do Algarve” (FATACIL 2010), com medalhas de ouro para Vida Nova Branco 2009 e Vida Nova Reserva 2008.

Ema Pimenta

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Tinto já eleito como um dos melhores do Douro pela revista d vinhos




Robert Parker, o mais influente crítico de vinhos do mundo, acaba de publicar a classificação do ‘Pôpa VV tinto 2008’ no seu site (www.erobertparker.com), tendo-lhe atribuído 93 pontos. O jornalista e crítico britânico Tom Cannavan foi consensual ao dar exactamente a mesma pontuação a este que é o topo de gama da Quinta do Pôpa e que foi considerado pela Revista de Vinhos como um dos vinhos do Douro que mais se destacou em 2011, com uma pontuação de 17,5.

Segundo as notas do provador de Robert Parker para mercado português, Mark Squires, estamos perante um vinho “bonito”, expressivo, que mostra mineralidade e expressa o terroir, isto para além de apresentar uma boa densidade/estrutura, nomeadamente tendo em conta que estamos a falar de um tinto da colheita de 2008. Na boca, tem uma concentração excepcional. Com os taninos – de barricas de carvalho francês – bem integrados, é um vinho fino e bem construído, o que prova que foi uma aposta ganha a da Quinta do Pôpa em recrutar o enólogo Luís Pato como responsável pela enologia deste projecto. 

“Na Quinta do Pôpa somos uma equipa pequena, mas bastante motivada, e é com enorme orgulho que vemos o nosso trabalho de todos os dias ser mais uma vez reconhecido ao mais alto nível.”, afirma Stéphane Ferreira, um dos netos do Pôpa e CEO da Quinta que tomou o nome do seu avô. Para além das referências acima, a colheita de 2008 arrecadou também uma medalha de ouro no ‘Concurso Nacional de Vinhos Engarrafados 2011’ e duas de bronze: uma no ‘International Wine Challenge 2011’ e outra no ‘Decanter World Wine Awards 2011’.

Na origem do ‘Pôpa VV tinto 2008’ estão uvas provenientes de vinhas com idade superior a 60 anos, plantadas num local de excelência da região do Douro e classificadas com letra “A”. Criado a partir do blend de 21 castas tintas, pisadas a pé em lagar de granito e com estágio em barricas de carvalho francês durante seis meses e um ano em garrafa. Com um PVP recomendado a rondar os € 22,00, o ‘Pôpa VV tinto 2008’ está disponível em restaurantes, garrafeiras, mercearias, lojas gourmet, no El Corte Inglès e ainda na própria Quinta, que irá abrir oficialmente as suas portas ao enoturismo no próximo dia 14 de Julho.

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Nota de Imprensa

‘Herdade das Servas branco 2011’ a caminho do mercado nacional e internacional 


O produtor alentejano Herdade das Servas acaba de lançar a colheita de 2011 do seu branco topo de gama, que está assim a caminho do mercado nacional e do internacional, com destaque para Angola, Brasil, EUA e Suíça. O ‘Herdade das Servas branco 2011’ é uma proposta tentadora, com um carácter complexo e gastronómico, criada pelo segundo ano pela dupla de enologia Luís Serrano Mira e Tiago Garcia.

Um blend de Roupeiro, proveniente de uma vinha velha com mais 60 anos, Verdelho e Alvarinho que, ainda em fase de produção, alcançou a Talha de Prata no XXI Concurso “Os Melhores Vinhos do Alentejo”, promovido pela Confraria dos Enófilos do Alentejo e no qual são apenas eleitos com ‘Talha’ três vinhos em cada categoria.

O ‘Herdade das Servas branco 2011’ tem uma cor cítrica aloirada e aromas a frutos tropicais maduros. É um vinho estruturado, de enorme complexidade, com boa acidez, num conjunto agradável e de final persistente. Deve ser servido entre os 12 e 14.º e é um vinho que acompanha na perfeição com um bacalhau no forno.

Após habitual poda em verde e monda de cachos, durante o período de desenvolvimento e de maturação das uvas, as mesmas foram vindimadas manualmente e transportadas para a adega em pequenas caixas, onde foram devidamente seleccionadas na mesa de escolha e, em seguida, desengaçadas e imediatamente prensadas, aproveitando apenas o “mosto de lágrima”. Setenta por cento do lote do ‘Herdade das Servas branco 2011’ fez decantação durante 48 horas, seguida de fermentação a baixa temperatura em cubas de inox, durante duas semanas; os restantes 30% fermentaram em barricas de carvalho francês. Um branco com estagiou de três meses em garrafa.