Situada numa das mais
privilegiadas regiões do Alentejo, Besteiros, freguesia de Alegrete, Concelho
de Portalegre, dá berço a este novo projecto. Integrada no seio do Parque
Natural da Serra de S. Mamede, onde a biodiversidade, a poli cultura e os
métodos de agricultura tradicionais, pintam um quadro de um Alentejo profundamente
rural.
As grandes propriedades
alentejanas, divididas em parcelas, a que chamavam de “folhas”, foram-se
rendilhando e dividindo ao longo dos tempos, originando pequenas explorações
que ainda hoje respondem pelo seu nome. A Folha do Meio é originária deste
processo de divisão, envolta actualmente pelos densos povoamentos da serra,
olival tradicional e pequenas hortas e pomares familiares, reporta-nos a outros
tempos, vivências e experiências.
É neste contexto de ruralidade,
de um Alentejo interior, de uma natureza pura e terrenos únicos, que nasce a Terrenus Veritae. Produzimos vinhos singulares,
lacrados a simplicidade, tipicidade e qualidade, resultado de uma perfeita
aliança entre as mais tradicionais técnicas de produção vitícola à mais cuidada
tecnologia.
A VINHA
Integrada numa paisagem
biodiversa, assente em solos de xisto e clima temperado, reúne excelentes
condições de maturação da uva, de forma lenta e graciosa, típica desta região
do Alentejo.
Ocupando uma área de 8 hectares,
as vinhas, integralmente de sequeiro, distribuem-se em pequenas parcelas com
idades entre os 10 e 40 anos. Maioritariamente composta por castas tintas,
destacam-se as tradicionais Aragonez, Trincadeira e Alicante Bouschet,
acompanhadas de uma pequena percentagem de Touriga Nacional e Syrah. O
encepamento branco é composto pelas castas Arinto e Fernão Pires, conferindo
aos nossos vinhos um carácter floral e frutado sem nunca perder a frescura,
acidez e vivacidade, que a altitude da Serra lhe proporciona.
OS VINHOS
Sob a experiência e assinatura de
Paolo Nigra, os vinhos Folha do Meio são vinificados na Adega Quinta da
Queijeirinha, seguindo os mais elevados padrões de qualidade.
Totalmente equipada com as mais
modernas tecnologias, as fermentações dos tintos decorrem em balseiros de
carvalho, seguindo para as cubas de inox ou paras as barricas de carvalho
francês, onde decorrerá o período de estágio.
Os brancos, vinificados em cubas
de inox, no interior das câmaras frigoríficas, com total controlo de
temperatura, permitem manter a acidez e os refrescantes aromas dos vinhos desta
peculiar região do Alentejo.
FOLHA DO MEIO RESERVA 2009
Castas
Touriga Nacional, Syrah, Alicante
Bouschet, Aragonez
Estágio: 12 meses barricas de
Carvalho Americano e Francês
Notas de Prova
De cor granada escuro com laivos
acastanhados, encerra em si suaves aromas a compota de frutos vermelhos,
destacando-se a ameixa e framboesa. Mais tímidos espreitam de seguida tons
herbáceos acompanhados de uma ligeira nuance a madeira. Na boca revela-se
macio, equilibrado, de corpo médio, taninos macios e bem conjugados. Aqui os
perfumes tornam-se mais densos, mais doces e evoluídos, onde o suave perfume a
madeira e fumo interagem de forma
graciosa com os sabores doces de compotas de frutos vermelhos.
FOLHA DO MEIO TINTO 2009
Castas
Aragonez, Trincadeira, Alicante
Bouschet
Notas de Prova
De cor granada, aberto e aspecto
límpido, tem um perfil aromático marcadamente frutado, onde sobressaem os
frutos vermelhos maduros, ameixa e framboesa. Mais discretos vão-se libertando
suaves notas herbáceas acompanhadas de ligeiras nuances a madeira. Na boca revela-se macio, equilibrado, de
taninos vivos, bem integrados, que lhe conferem robustez e vivacidade.
FOLHA DO MEIO BRANCO 2009
Castas
Arinto, Fernão Pires
Notas de Prova
De cor amarelo citrino e aspecto
brilhante, representa a perfeita ligação entre a Arinto e a Fernão Pires. Da
primeira herdou o corpo, a estrutura e suavidade, da segunda, os intensos
aromas florais que liberta intensamente, sem nunca perder a frescura e a acidez
que nos remete aos citrinos. Na boca apresenta-se fresco, untuoso, macio e
volumoso. De uma acidez controlada que lhe confere vida e frescura, permanece
num longo final de boca intenso e floral.
Boa tarde,
ResponderEliminarTive o prazer de provar o folha do meio branco recentemente juntamente com outro vinho dessa zona (Casa da Urra). E devo dizer que fiquei muito agradado com o mesmo. Os meus parabéns.
Constantino Ramos
A Janela de cheiros também já provou o Casa da Urra, temos um post sobre o mesmo.Concordo consigo, são ambos vinhos bastante agradáveis e, minha opinião pessoal, sobressaem os brancos, pela sua frescura e aromas.
ResponderEliminarObrigado