Fonte: Greencork Reciclagem de rolhas de cortiça |
No "Ano Internacional das Florestas", o sobreiro ocupa lugar de destaque, principalmente no Alentejo, onde a sua extensão e utilização, permite a sustentabilidade a milhares de familias.
Pelas suas características e diversas utilizações, o montado de sobro há algum tempo que deixou de ser encarado como uma "herança perene" e, a cada ano, cresce uma maior consciência da sua multifuncionalidade permitindo abrir novos caminhos e soluções ao mundo do montado.
Além da produção de cortiça, a cada 9 ou 10 anos, o aproveitamento da bolota, das pastagens e outros complementares ao montado, como os cogumelos, as ervas aromáticas, frutos silvestres, a própria apicultura, a cinegética, renascem na consciência dos mais distraídos, para que o povoamento florestal, ou melhor, a gestão florestal sustentada, seja uma realidade que, ainda que a passos muito pequenos, ganhe adeptos.
É fato que, os apoios do Proder à reflorestação, à instalação de novos povoamentos, bem como à diversificação das atividades na floresta, estão longe de atingir os objetivos iniciais do Programa.
Compreende-se em parte a argumentação dos proprietários, argumento de que o (re) povoamento florestal é um investimento elevado e a muito longo prazo, para o qual, qualquer retorno financeiro só tem início ao fim de 10-20 anos, dependendo da espécie em questão.
Mas, será que as questões florestais, podem ser meramente analisadas sob o ponto de vista financeiro? E toda a envolvente ambiental, social e ecológica? Não terão estas um peso acrescido na tomada de decisões?
Deixo-vos este documentário da BBC sobre o Montado português
É caso para dizer: Nem só de cortiça vive o Homem!
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